É a junção dos sistemas ON GRID e OFF GRID. Na verdade, um inversor fotovoltaico híbrido é composto, na maioria das vezes, de dois inversores diferentes dentro da mesma carcaça. Sendo assim, esses inversores podem ser ligados à rede, funcionando como um inversor interativo, e podem ser ligados diretamente às cargas (os aparelhos consumidores de energia elétrica), funcionando como um inversor fotovoltaico autônomo.
Os dois “inversores internos” são alimentados pelo banco de baterias e cada um apresenta o seu comportamento especí co: se houver queda de tensão na rede, a parte interativa vai se desconectar automaticamente, enquanto a parte autônoma continuará alimentando as cargas ininterruptamente – enquanto houver energia nas baterias.
Neste caso, é necessário fazer alterações na instalação elétrica da unidade consumidora.
O tempo de autonomia é dado pela capacidade do banco de baterias. Quanto maior for a necessidade de autonomia e a potência da parte autônoma (off-grid) do inversor híbrido, maior deverá ser o banco de baterias e, portanto, mais caro será.
Com o advento das novas baterias de fosfato de ferro e lítio (como as baterias PowerWall, da Tesla), iniciou-se a massiva popularização dos inversores híbridos, que possuem, ao mesmo tempo, as características técnicas dos inversores autônomos e dos inversores interativos.